quinta-feira, 1 de julho de 2010

Visão Política

A política parece algo muito distante para mim, e para a maioria dos jovens, pela sua falta de interação com a população e a sua face suja, pela 'má' conduta de muitos políticos. A forma como eles expõem suas idéias pouco específicas, demonstram sua imparcialidade com os assuntos que realmente interessam ao seu eleitorado. Aquela velha ladainha, com frases prontas, dando rodeios, pouco condizentes com uma posição clara, parece deboxar e realmente subestima a inteligência das pessoas. Slogans, musiquinhas melosas, frases de efeito, sorrisos e apertos de mão, santinhos e propagandas afins, tudo para chamar a atenção do público e ter grande visibilidade. Os chamados 'showmícios', visam alianças que ignoram partidos e suas ideologias(apesar de geralmente servirem apenas de estampa em propagandas e arrecadações para suprir sua cara campanha). É uma verdadeira troca de favores, apoios que depois serão cobrados,"uma mão lava-a-outra".
A única relação com o eleitor, é na fase pré-eleição: Acorrida pelos votos. Como dizia o filósofo;"O homem é o lobo do homem", também há os corruptos da sociedade que se aproveitam ou se influenciam da mamata política: ocorrendo desde o empresário, que banca uma campanha já pensando em benesses, licenças irregulares e futuras "vistas-grossas", até mesmo o ignorante e ingênuo que aceita um brinde, se identifica apenas pela aparência 'boa praça' e cordial do candidato( isso incluiu pessoas de todas as classes e graus de instrução). Mas, também, tem o miserável que não vê outra alternativa para driblar suas carências. Esse jogo de interesses, que é a política, onde todos somos políticos(o homem é naturalmente político, ensina a filosofia), onde prevalece nosso bem- estar e 'bem privado'.
As primeira necessidades que exigimos nessa época, é educação, saúde, segurança, alimentação, emprego(temas de praxe), dentre outras. Queremos mudanças desenvolvimentistas que acabem com a pobeza, mudem a 'cara' do Brasil no exterior, garanta nossos direitos, e não onere nossos bolsos.           - É para isso que pagamos impostos: para que a máquina pública proceda em nosso favor, mas que não influencie em nossas decisões privadas, individuais, convicções e desejos. As mazelas sociais nunca são consequências da população. Cabe ao governo resolver esses problemas. Muitos pensam assim.
Até que ponto nos interessamos por política? Até que atenda nossa necessiadade. Geralmente, não é visando, a unidade federativa e, sim o que nos influencia diretamente e a nossa volta. Não há forma milagrosa que funcione, sem um senso crítico geral de cooperação; Que ceda a uma reforma benéfica a maioria; Que torne sustentável a todos; Mesmo que interfira em nossos hábitos e lucros.
Contemporizando, existem leis com a do anti-tabagismo em locais públicos e a lei-seca(que apesar de aceita, é desrespeitada), muitas vezes desencontram com a conscientização do povo; A distribuição dos royalties do petróleo e sua localização no mar(tido como da União), cria desavenças entre interesses geo-políticos e financeiros. Estamos longe de um princípio de integração funcional, sustentável, baseado na dinâmica pró-social: Se pensássemos o quanto os lucros de uma bacia de petróleo, bem distribuído entre os estados, poderia alavancar o desenvolvimento conjunto, criar uma base sólida para a União, em erários, usar isso em prol da população, investindo em infra-estrutura, tecnologia de energias  e combustíveis,... Mas, como sempre, pensa-se em arrecadar a maior bolada, ao invés de uma política que preserve e usufrua esse potencial produtivo em benefício de todos.

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