sábado, 20 de novembro de 2010

Combate ao bulliyng

   A violência entre alunos, o chamado bulliyng, reflete o modelo de ensino familiar e escolar. E revela-se um grave problema social, pois a negligência aos casos pode desencadear danos psicológicos às vítimas e a impunidade para com os agressores desprepará-los para conviver em sociedade.
   Quando se perde o controle dos limites e regras estabelecidos na família e na escola, ou na falta deles, as chances de originarem-se agressores e vítimas são grandes. À medida que as vítimas desses casos se calam, devido à disparidade de forças e à humilhação sofrida, elas desenvolvem traumas que poderão acompanhá-los por toda sua vida, como a dificuldade de interação social ou mesmo a depressão.
   Isso acontece, ao mesmo tempo em que os agressores agem motivados pela influência ruim de seu grupo, como forma de exibição aos mesmos ao ridicularizarem e amedrontarem colegas considerados mais fracos ou isolados. Eles também crescem sem devida advertência das autoridades de sua escola, que, despreparadas para o tratar com isso, entregam aos pais a responsabilidade. Esses últimos, muita vezes, acobertam seus filhos. Assim, a formação de um caráter corrompido poderá levá-lo a ser agressivo ou mesmo a ser um potencial criminoso.
   Frente a essa realidade, a razão do problema e a solução depende da aplicação efetiva de princípios de convivência que são os moldadores do caráter de qualquer pessoa, numa relaço de contibuição entre escola e família.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Cotas para os desiguais


    As cotas nas universidades tentam regular as chances de selção de grupos historicamente excluídos como os negros. No entanto, essa tentativa tem caráter paliativo ao visar apenas as consequências dessa desigualdade e efeito contrário ao onerar quem depende unicamente de seu próprio desempenho.
   A sociedade herdou tanto a diversidade de raças quanto a esigualdade entre elas: A questão de atribuir uma regalia compensatória aos descendentes de escravos é retrógrada, pois percebe-se que o povo brasileiro apresenta uma mistura de fenótipos e geralmente não há uma nítida diferenciação entre brancos, negros e mulatos. Ademais, não soluciona o problema, pois há uma estrutura em que os detentores dos recursos econômicos repassam seu poder aquisitivo aos filhos. Isso gera um ciclo de pobreza, principalmente entre os negros que ficam á margem desse processo. Então, passam a depender dos sistemas do governo, como os deficientes ensino primário e médio.
   Há, também, a outra parte envolvida: os concorrentes que não dispõem dos mesmos privilégios. Estes podem perder vagas, às pessoas que, sem as cotas, não alcançariam o mesmo objetivo. Trata-se, portanto, de outra injustiça. O que poderia levar a mais preconceitos e discriminações.
   Logo, essas medidas inclusivas se mostram necessárias e corretas quando se observam as condições adversas dos envolvidos como baixa renda familiar e ensino de pouca qualidade. Assim, adequando-os à seleção sem prejudicar a chance dos que podem e têm condições próprias de se qualificarem profissionalmente.

Palmada não é crime

   A lei contra a palmada restringe a autonomia familiar ao alegar que que o uso deste método pode causar traumas às crianças. Há, na verdade, um equívoco entre atos reais de violência e medidas controversas de trato infantil.
   A estrutura da família desempenha o papel educativo na formação de qualquer indivíduo. Portanto, é responsabilidade dos pais prepararem seus filhos para a convivência, ao incutirem regras e determinarem limites. Para isso, a noção a noção de hierarquia, ou seja, a obediência aos genitores que mostram-se como o exemplo a ser seguido, deve ser estabelecido. Eles representam o órgão deliberador dos direitos e deveres que seus filhos devem assimilar e,  resolvem quando devem tomar medidas imediatas como as palmadas, em momentos que os senso crítico infantil, pouco desenvolvido, não atua regularmente.
   Em uma esfera de poder mais ampla há o giverno, o órgão cuja função, dentre tantas, é a de proteger as crianças e adolescentes no trato familiar. Especificadamente, a prevenção a casos de maus-tratos, não encontra na palmada disciplinadora uma ameaça ou indício. É preciso, deter-se em crimes nos casos de punição.
   Logo, é errado atribuir à palmada como um caso de agressão, já que é comum às famílias adotá-la em casos específicos. Já ao governo cabe, apenas estudar esse modelo educativo, debatendo e promovendo a discussão do tema, ao invés de punir quem age em pról de seu filho.

A importância do voto (Redação)


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    O direito ao voto é a maior conquista da democracia e delega uma responsabilidade à população. Portanto, a escolha crítica dos candidatos tem papel decisivo na mudança das irregulariedades que causam indignação à sociedade.
   Desde a redemocratização brasileira, assumimos uma nova forma de governo em que as pessoas adquiriram mais liberdade na escolha de seus represantes políticos. Isso deveu-se à luta e consciência cidadã na busca por esse direito.
   Apesar disso, ainda há um grave entrave no aperfeiçoamento de nosso sistema político: a corrupção. E a repercussão desta questão, cada vez mais comum na mídia, origina um estado de acomodação e alienação por grande parte do eleitorado na causa política. Entretanto, essa maioria baseia-se em informações limitadas, geralmente ditadas pelos meios de comunicação e propagandas partidárias que por vezes transmitem falsas promessas e inverdades.
   Vivemos, então, um processo de amadurecimento eleitoral no qual o posicionamento bem deliberado sobre as reais ações políticas e aplicado nas votações determinará se somos um povo atuante e responsável por nosso próprio destino.

domingo, 14 de novembro de 2010

O machismo e sua cultura da violência

   A formação cultural brasileira tem forte influência do machismo, como percebemos na violência no futebol em que o espírito esportivo ultrapassa a civilidade. E na repressão contra a atuação da mulher em sociedade e defesa de seus direitos.

 Historicamente, o futebol é a mais "legítima" expressão do patriotismo e escolhido como principal forma da demonstração do orgulho e virilidade masculina. Assim a defesa de um time esportivo leva muito torcedores a usarem a violência por motivos mesquinhos, como a perda do campeonato.

   Há também, uma face mais grave e ignorante da cultura machista: o uso da figura da mulher como objeto e a diminuição de seus direitos; Por gerações persiste a separação das funções e deveres entre sexos, como há aquele estigma de que mulher não conhece futebol, mas é usada em propagandas e revistas de futebol em formas sensuais.
Espera-se, portanto, que a sociedade mostre-se disposta e atuante na desvalorização dessa injusta e ignorante forma de pensamento, ao valorizar a civilidade e respeito esportivo, e que convirja para a igualdade dos sexos. Ao mesmo tempo que repreenda os atos de violência e formas de intimidação machista.

O Indivíduo e a Sociedade (redação)

   A formação da sociedade baseia-se nos desejos e necessidadesdos seus indivíduos, num relação de colaboração entre os mesmos.
   Dessa forma, a cooperação e união de forças permite que aumentem as chances de sobrevivência ao suprir as carências essenciais como alimntação e segurança. Essa dependência recíproca é claramente percebida na organização das funções produtivas e de serviço em que cada um desempenha um papel fundamental na vida do outro, e nas diversas formas da comunicação humana como as culturas e crenças.
   Entretanto, não foram somente questões instintivas que levaram as pessoas a relacionarem-se; havia, também, razões psicológicas e de realização pessoal como o desejo de convivência com seus semelhantes e o sentir afeto, por exemplo.
  É, por isso, que viver em sociedade exige a evolução constante desses sistemas de organização, das ideologias e conceitos de ética e justiça, em conjunto. Desse modo, a sociedade consegue suprir os principais anseios individuais e grupais.