sábado, 17 de julho de 2010

O Capital Erótico e a Erotização Social

Capital erótico foi a denominação dada recentemente pela socióloga Catherine Hakim, que defende que pessoas com habilidades como poder de atração física e social têm maiores chances de encontrar um companheiro, de atrair as pessoas para sua convivência e mesmo conseguir um trabalho e trabalhar em grupo.
A cada vez mais consumista sociedade que criamos e somos influenciados, inova na venda de produtos, a cada dia cria uma necessidade. Dessa vez, a liberação sexual que vivemos se confunde na comercialização e exibição esdrúxula do corpo, do sexo explícito, da excitação ao ver imagens e filmes ou mesmo objetos que lembrem atos 'eróticos' (não podemos confundir algo sensual com simplesmente erótico). É claro que não é de hoje que formamos uma geração de 'mentes maliciosas', também não há quem passe por momentos de desejo ao sexo oposto, de descobrimento sexual. O caso que discuto é essa passagem meramente da adolescência, em que vê-se tudo como erótico, algo que controlado é natural, do desenvolvimento de cada um ,mas sim para uma visão comercial do apetite sexual, como as velhas revistas playboy, pornografia, vídeos livres na internet e locadoras. Se há quem goste, tudo bem, com equilíbrio e sensatez, mas cada dia se libera mais conteúdo a qualquer pessoa na internet, de origens duvidosas com sabe-se quem, se é criminoso como tarados pedófilos, meninas iludidas,... Há quem faça conscientemente ao expor-se, digo para criar fama, usufruindo apenas de seus atributos sexuais e de forma um tanto esdrúxula, como as chamadas mulheres-fruta. A verdadeira beleza pode ser admirada, vista mas para que criarmos uma geração de tarados(desculpe esse é o adjetivo), que vê nas mulheres meros instrumentos de excitação e prazer? Pobres crianças que sofrem com esse rápido apelo dos adultos por roupas ousadas, que saiam da infância depressa e comprem o corpo perfeito que veêm na tevê. Pobres meninas sequestradas para a vida do sexo, sem nenhuma proteção.

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