domingo, 20 de dezembro de 2009

Profissão de risco

Não, não estou falando de polícia ou bombeiro. Mas sim da vida de muitos professores. Hoje em dia se discute o assunto da violência nos colégios, tanto daquela entre estudantes, o famoso bulling, em que a humilhação e a intimidação com uma pessoa é usada como forma de divertimento por um grupo que também pode ser entre estudante e professor.
A violência entre aluno e professor tem se mostrado até mesmo em escolas particulares. Tempos atrás isso não acontecia, talvez porque os colégios eram mais enérgicos, os professores não eram tão liberais, os castigos mais severos ...
Muitos são os casos de agressão, geralmente por motivos fúteis, em que várias vezes causam traumas. Como o que há tempo se noticiou em que um grupo de alunos criou uma comunidade num site de relacionamento, ofendendo um professor de sua escola, por motivos preconceituosos. No fim seus seus tiveram que pagar uma indenização e o professor abandonou sua profissão.
Mais recentemente numa escola um aluno pichava as paredes recém pintadas num mutirão da comunidade, frente a isso uma professora impôs a ele que repintasse a parede. Como mostra no vídeo feito por outro aluno: a professora manda o aluno repara seu erro frente aos outros alunos que assistem e riem. Na avaliação dos órgãos responsáveis pela educação escolar, muitos especialistas julgaram errada a atitude da professora ao impor a punição ao aluno e o expondo aos colegas, poderia traumatizá-lo pela humilhação sofrida. A diretoria do colégio apoiou a professora demonstrando entender os fatos realmente. A mãe 'defendendo' o filho processou a professora que teve de pagar uma multa como pena.
Agora refletindo e comparando as duas questões uma a favor e outra contra notamos que a educação brasileira está assim pela intromissão do governo nas causas erradas a omissão nas causas fundamentais de manutenção e desenvolvimento escolar. Ora o que são esses conselhos tutelares que protegem classificando sempre o aluno como vítima da arrogância e impaciência do educador que não pode alterar-se pela má-postura de certos educandos pois estão sujeitos a julgamento do conselho que apenas adverte os alunos não tomando uma real posição e solução para esse empasse, impossibilitando o colégio de realmente educar seus alunos. Talvez, vendo por uma via histórica, a inversão de valores de hoje por causa dos pais que, muitos viam suas vidas limitadas pelos seus pais e a rigidez dos colégios de antes e a ditadura que oprimia a expressão principalmente jovem. Defender a integridade infanto-juvenil não é abster-se dos valores disciplinares tanto em casa, na família que teme a revolta dos filhos pelo pouco tempo que tem para cuidar da criação dos mesmos visando de imediato a 'paz dentro de casa' não sabendo lidar com sua frustação e mais ainda a dos filhos, como no educandário, que hoje pela generalização de que qualquer advertência é considerado abuso de autoridade, mantendo a política da instituição de ensino instruída a informar e preperar o aluno para a situação competitiva do mercado, não podendo interver na educação básica, aquela que deveria vir de casa, criando a problemática 'indiscíplinar' de hoje.

domingo, 6 de dezembro de 2009

A música made in Brazil

A variedade musical brasileira era associada a diversidade cultural de cada região: O samba típicamente carioca, o axé da Bahia, o forró nordestino, o gauchismo(que rima com maxismo_outra história), o sertanejo, dentre outros; A nova onda musical vem demostrar a individualidade de cada grupo, estilo, movimento geralmente entre os jovens movidos por música e buscando identidade própria e/ou mesmo criando braços de ritmos locais como o tchêmusic, o sertanejo universitário... Estourando por aí o stronda, identificando a arte de rua, o cotidiano jovem que quer só curtir, badalar, "pegá geral", uma mistura de hiphop, funk e misturado com rebolation e eletrônica. As duplas e grupos urbanos de sertanejo, agora universitário, e tchêmusic voltadas não mais para o interior como tema principal como Garotos de ouro, Tchê garotos, e as diversas duplas de sucesso nacional como Vitor e Léo, Fernado e sorocaba. Além dos grupos de pagode e forró super populares e "democráticos" como Revelação, Exalta samba, Aviões do forró, Calcinha preta. Pode-se citar a onda emo como Strike, Fresno, NXzero só de nome e caricatura pois são só uma inovação do poprock brasileiro que antes estava meio que devendo com skank e Jotaquest. Os sempre bem aceitos do ragge como O rappa, Papas da língua. Além dos veteranos Capital inicial, Paralamas do sucesso, Rita lee, Blitz. Hoje não dá mais pra dizer que o Brasil não se iguala aos difundidos e famosos estilos americanos.