domingo, 17 de outubro de 2010

Sou de esquerda!

Me chamaram de esquerda há pouco tempo, de brincadeira, mas fiquei pensando seriamente no que seria essa classe de esquerda no Brasil de hoje. Diante dos resultados eleitorais podemos fazer um parâmetro da maturação política do eleitor. Foram 20 milhões de votos para a Marina Silva, um salto imprecionante das últimas pesquisas pra cá. Votei nela, antes de concretizar meu voto estava completamente perdido, então só acabei por me decidir ao assistir ao debate eleitoral da globo. Era como eu esperava: ela deu um 'banho' nos adversários em termos de retórica, sabia bem o que dizer, ao contrário do rabo meio preso da Dilma, pobre Dilma_um tanto perdida por sua falta de experiância em debates, ela é uma ótima gestora, mas na parte 'apresentativa', fica devendo em dons carismáticos e chamativos como os de Lula_, voltando para Marina, ela desenvolve bem o seu papel de separador das águas, cria uma nova força polarizadora na política, conseguiu atrair grande parte dos votos que seriam provavelmente de Dilma, dando chance a Serra no  segundo turno. Gostei do comentário do jornalista Alexandre Gracia de que as pessoas que votaram Marina tem cabeça própria, não vão de atrás de seu candidato; Que não adianta os outros candidatos buscarem apoio de Marina, as pessoas sabem se direcionar.
Agora que não há outro caminho alternativo resta analizar os candidatos 'em amostra', que fazem sua propaganda, talvez enganosa, e com certeza ofensiva de ambos os lados. Não gosto do discurso tucano, parece muito sintético, atrasado, assim como quer manter a imagem de que seguirá dando dinheiro assistencial e até aumentar essas bolsas, onerando muito muito mais os cofres públicos. Em compensação aceito bem a parte da ficha limpa; se ele explora essa área quer dizer que tem. Sua carreira também não deixa a desejar. Questoes como educação superior e saúde parecem ser seu forte, mas desconfio nas suas políticas tradicionais, de impostos. E o que dizem do PSDB, que apoia ao que lhe interessa.
Analisando o governo Lula, gosto das transformações sociais, os resultados, programas como o luz para todos e minha casa minha vida, programas universitários, de educação, que ele criou uma universidade na minha região, e apesar do andamento duvidoso espero com esperança as obras do PAC. Os indíces de produção de emprego, aumento de renda, apoio aos pobres, e uma boa projeção internacional economicamente, catapultada pela atuação de sucesso da Petrobrás e mesmo na projeção brassileira de pioneirismo em enrgias limpas. E vendo quem fez esse sistema funcionar, penso na Dilma, mas lembro também a sombra negra de todos os encândalos e figurões de rabo sujo apoiados pelo PT. Uma tal de Berenice... Me desagrada o passado guerrilheiro da 'Vanda', Dilma nesses tempos de ditadura.
Por fim, é uma questão que tendemos a escolher como se diz o 'menos pior' se não votar em branco. Em tempos que Tiriricas, Romários, Danrleis entram no cenário político e velhos conhecidos nossos como Maluf. Alguns pensam: talvez Tiririca faça alguma coisa, é um palhaço no meio de tantos. Ma o que poucos sabem é que existe um mecanismo partidário que colocou vários petistas por causa do bom contingente de votação para ele: cerca de 900 mil votos. Assim como deputadas como Luciana Genro que obteve significativa votação, não foi eleita pela baixa atuação de seu partido no cenário geral e porque é filha de governador eleito, o que não é aceito constitucionalmente. Considerada a melhor deputada por um grupo de jornalistas, pela  sua atuação contra o aumento salarial dos deputados. Apesar de tudo isso, ainda acredito na política. Vou votar em Dilma por questões pragmpaticas por ser o governador eleito do PT e por dar uma fé que nos programas como PAC e nas universidades e programas educacacionais criados no governo passado.

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