domingo, 24 de outubro de 2010

Pensamentos do dia

Sinceridade consigo mesmo
É difícil admitir um erro à qualquer pessoa, mais ainda e até natural é acusarmos a nós mesmos; É um sinal de maturidade perceber a razão de nossa frustração, notar a real falha de nossos planos. Olhar para trás  com certo orgulho e alívio, das dificuldades superadas, sem que isso impeça nossa gana pelo que o futuro nos reserva. Serão outros desafios, talvez maiores, mas amenizados pela experiência adquirida com os já vividos. Um medo que congela nossas ações, encontra nas boas relações a confiança de que há alguém ao nosso lado, prestes a abrir nossos olhos para ver nossa própria força interior. Quem pode esperar determinação de si mesmo, se não sabe qual a medida a ser tomada: um orgulho ferido, ou egoísta incapaz de perdoar; o bom senso há de prevalecer nas relações humanas, diz o clichê: perdoar é para os fortes. Determinar um princípio, uma filosofia de vida, algo que forme a essência de nossa personalidade, não quer dizer uma rígida e imutável lista de 'verdades fundamentais': ignora a vida, a maior da verdades, quem deixa de aprender com ela e não tem como caminho a busca do conhecimento, da auto-reflexão, da existência da dúvida sobre si mesmo e mais ainda das verdades estabelecidas.
Porque será que a verdade dói, entristece a alma, a parte bruta, talvez sem encanto. Considero verdade algo irreversível como o passado. Um segundo desperdiçado, abandonado no meio do caminho, vazio, sem cor, mas que faria toda a diferença agora. Um "se eu", perigoso demais, a dúvida mais hipotética e utópica, sem base na razão lógica. Um estado de auto-flagelação pela escolha da acomodação em vez da atitude: um meio arriscado mas necessário,com certeza mais construtivo e instrutivo que o primeiro que além disso, descapacita, tende ao pessimismo, a falsa limitação de nós mesmos.

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