domingo, 26 de setembro de 2010

Ensino superior e índices estigmatizados

A busca pelo ensino superior é demasiadamente cara e de difícil acesso, no meu caso pela forma como sou classificado nos questionários socioeconômicos para a pré-inscrição: como estudei em escola particular(tenho bolsa) e não me enquadro nas cotas racias, sociais,´tenho que pagar muitas vezes absurdos valores de inscrição: na UFRGS são R$ 100, 00, na UFSM são R$ 75,00, demais concursos e programas como o PEIES, EXPECEX, do oficial escrevente do tribunal de justiça, todos que me inscrevi, são em torno de R$50,00. Somando, ultrapassam R$200,00 que gasto apenas para tentar adentrar em uma dessa instituições de ensino ou emprego público. Por questões burocráticas pago, é como muitos estudantes ricos que estudam em escolas públicas e por isso não pagam taxas, eu um 'não-rico' mas estudante de particular tenho de desembolsar tamanha quantia! Essas provas que medem o conhecimento, e tal, também asseguram vagas pelas cotas, o que considero, uma ofensa a mim e a mesmo a eles, negros, índios, e afins é como que  desmeressesse sua capacidade intelectual, é um equívoco legal, deveria sim privilegiar pessoas menos favorecidas socioeconomicamente, que não dispõem de opções como um curso pré-vestibular_eu faço, não pensam que são formados apenas por pessoas de grande poder aquisitivo_. Peço aos próximos políticos melhores condições de avaliação socioeconômica, meus pais pagam particular, mas a duras penas, pois o ensino público como é sabido tem piorado; faltam professores, segurança, valorização dos docentes, e uma reforma política na disponibilidade e envio dos recursos para o mesmo.

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