domingo, 8 de novembro de 2009

O fim do mundo

Muito fala-se sobre o fim do mundo que está sempre próximo mas nunca acontece. Era previsto para 2000, agora 2012. É claro que muitas previsões são superstição, crença no juízo final, em profetas como Nostradamus, ... Mas algumas são realmente sérias e de extrema relevância como muitos intelectuais e cientistas anunciam: O aquecimento da Terra, causaria um grave desequilíbrio ambiental, aumento do nível do mar, secas e inundações ao mesmo tempo em diferentes partes do mundo. Catástrofes dessa natureza já aconteceram na 'história do mundo', sempre motivados por variações do ambiente, ou mesmo extraterrestres como a suposta extinção dos dinassauros por uma colisão de asteróide. Mas a explicação mais eloquente para as atuais mudanças climáticas é o nosso grau de desenvolvimento técnico baseado na extrapolada exploração e consumo das fontes naturais, que propiciou a hegemonia da espécie humana sobre a Terra, desarmonizando o perfeito equilíbrio entre as espécies e sua gradativa adaptação evolutiva ao ambiente. O homem passou a denominar-se superior, evoluído tecnologicamente, mas a verdade nua e crua da sua fragilidade como um mero animal frente a natureza, que sempre de algum modo busca equilibrar as forças, se percebe no surgimento de muitas doenças como a AIDS, o mutante influenza, o ebola que de tempos reaparece, dizem especialistas que são formas de controle populacional, ainda mais acentuados pela fácil disseminação em grandes concentrações de povoamento e devido a ondas de poluição graves. Somemos isso as realistas previsões catastróficas como os desequilíbrios ecológicos e o provável esgotamento das disponíveis fontes de energia como o petróleo e água, agravando a situação de fome no mundo e causando possíveis guerras. Frente a isso o que fazer? Qual seria a melhor medida a ser adotada? Muitos grupos radicais surgiram como o Movimento pela Extinção Humana Voluntária fundada pelo ecologista Les U Knight, onde defende que as pessoas deixem de procriar até a gradativa extinção humana na Terra, assim a natureza voltaria a equilibrar-se como antes e se veria livre da praga que tornou-se a nossa espécie, segundo ele. Mas na minha concepção medidas radicais nem em último caso, a solução seria na verdade uma integração governo e sociedade de controle populacional e medidas de conciliação entre defesa ambiental e um verdadeiro progresso social. E medidas como a desintegração da agricultura como mero produto de mercado. Devido haver um controle sobre o cultivo, destino das terras de produção. Mas aí já vira uma utopia sonhadora como das letras de John lennon, mas que um dia pode vir a ser realidade quem sabe. Resta a sociedade encarnar seu papel de bom inquilino deste mundo aí quem sabe quanto tempo continuaremos por aqui!

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